Dias, são noites, que nunca terminam. Comédias, são tragédias, do dia-a-dia cruel. Palavras, são promessas sobre um papel sujo, que engole o sentido delas. Estamos fora do ninho, tentando sobreviver sem o calor, adotando questões, soltando palavrões, fazendo rimas. Invertendo teorias, trocando a casca. No meio da liberdade e do medo, sendo medíocres. Rotulando, apontando, ferrados, queremos nos tornar abstratos, queremos singular...
Pecando sem amar, culpando sem pensar, sem se importar, e que se exploda, e que explodam. Não existe sorte e sim os mais fortes, assim como o burro e o sábio. A arrogância é um charme, talvez um pecado, outra vez o pecado. Meus caros, não há ele, não existe ele, há apenas questões de consciência, a minha nunca pesou...
O mundo, lugar algum, grande bosta social, o palco das desgraças alheias, e com seu o resto, ele já me tortura. A beleza, assim como as flores, apodrece, e fede. Poesias me dão nostalgia, pensar demais me deprime. Não erro, sou perfeito que se danem os restos. Eu sou vulgar, sou fútil, sou nada e logo me torno tudo...