domingo, 27 de maio de 2012


As velhas opiniões não cabem em mim. Me tornando um paradoxo, vivo na estrada sempre sozinho. Pessoas tem olhares que confundem, truques que ao me aproximar, viro pó!

O de bom, ou não, que possuí um dia, ficou para trás, ando contra o vento, e ainda não descobri como resistir aos nãos.

Sou meu próprio senhor, carrego mentiras e verdades escondidas, as vezes preciso de uma boa quantia de segredos e fico intensamente aborrecida com os mistérios das circunstâncias.

Não preciso de razões, é dispensável a mim seguir alguém, escolhi me encontrar, devido a isso, perdoou grande parte dos meus pecados. As vezes sinto a brisa gelada do medo e como tudo em mim se transforma não me entrego ao desespero.

Não estou a beira de ser alguém, não saber onde estou e para onde vou é perfeito! Gosto de mim assim, com todos os velhos e inalteráveis defeitos.

Nos delírios faço promessas, mas acabo esquecendo-me de recordá-las. Sou um contradito, valer a pena ou não, não desperdício tempo procurando o caminho, já que não toco os pés no chão.

Não durmo, não como, eu leio, fumo e não divido com ninguém esse egoísmo. Sempre vou, nunca volto, não me canso e não deixo de aproveitar os segundos dessa metáfora que é a minha vida, dos meus choros, dos risos que sempre dou aos meus conceitos...

Prometo deixar um beijo quando partir, e me lembrarei que essa promessa não é um delírio.