quarta-feira, 23 de março de 2011


Querido Jonh, nada mudou desde a sua partida; ainda comemos lixo, uns engolem os outros, o caos não teve fim e particularmente, duvido que um dia tenha. Minhas feridas ainda doem Jonh, me disse que elas se transformariam em cicatrizes, mas não, parece que a cada dia elas crescem mais, a dor é insuportável e incontrolável. Inês já não me ouve, me sinto perdida, não quero ida nem vinda, já não quero mais nada. Desejo seguir-te, querido Jonh, seguir seus passos, seguir o seu fim. A água que corria em minha fonte secou, não aprendi á chorar sem lágrimas, por favor, Jonh, venha me abraçar, abafar minhas tristezas, já não posso mais, estou perdendo a direção, estou perdendo o ar...

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