Aborto de Idéias
domingo, 27 de maio de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
Texto de Lucas B.
É difícil e doloroso ver que tudo aquilo em que se acreditava, não passava de palavras e ações que podiam facilmente ser jogadas ao vento.
É difícil ver que enquanto você sofre, tem alguém imensamente feliz, que já esqueceu do nós que havia.
É complicado entender todas essas coisas que se passam na cabeça das pessoas. Mas é mais complicado ainda, assumir o que é melhor para nós mesmos.
Hoje eu sei. Preterir a minha felicidade, para ver alguém sorrindo, esse resultado eu obtive. O que não pude evitar; cada molécula minha se liquefazendo, metodicamente, minhas perspectivas morrendo e seu rosto, resistindo a cada sopro forte do tempo, na minha memória.
Olho para minhas mãos vazia, que outrora tinha você nelas, melancolicamente choro,sinto o desespero da ausência, me extasiando e conseqüentemente, me machucando nas lembranças que nunca existiram de nós dois.
Fui altruísta até onde foi permitido ser, o egoísmo agora me corrói, de ver uma alegria eminente construída no seu rosto, uma nova historia,a qual não faço parte.
Quando tudo isso passar, quando se tornar cicatrizes essas feridas, recuperarei forças, pegarei meu lápis naturalmente vou virar a página e começar um novo capitulo da minha vida. Quero te olhar, vou estar limpo, eu estarei leve, olharei para seu sorriso que um dia me fez parar no tempo e me modificou, poder sorrir de volta, como agradecimento pela linda utopia do nós.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Havia um tempo, em que eu acreditava nos sonhos, e em tudo de abstrato que existia no mundo, eu soltava sonoras gargalhadas. Mas hoje, não me preocupo muito com as horas, e não faço ideia em que ano, ou que dia é agora. Sorrio em raros momentos, nas pausas de meus discursos prolixos, nas reflexões dominicais... Me são raros os momentos em que eu não precise de um cigarro para alcançar meu estado - confuso - nirvana. Me contento com um bom livro, e meus amores tem mudanças hostis de humor em cada capitulo. Cafés, eles me são necessários, quase insubstituíveis, só não os troco pela hora de ouvir canções nas madrugadas vazias. Não me tornei uma pessoa dura, não, apenas abracei a solidão e a aceitei gentilmente, aborrecida nunca fico, pois desconheço o som da minha voz. Observo o que se passa aqui dentro, e em algum momento vou dizer o quão excêntrica me tornei, sorrio e vou dormir.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Pior do que quando não te entendem, é quando dizem o que você é e o que você sente. Só que tudo mentira, tudo engano, bobagens, só bobagens...
E depois, o que você faz, te dizem que é errado, mas nada é, quem rotula isso é a gente.
Não existe verdade alguma, pecado algum, mentira nenhuma. O que de fato é, o ridículo exposto...
E depois, o que você faz, te dizem que é errado, mas nada é, quem rotula isso é a gente.
Não existe verdade alguma, pecado algum, mentira nenhuma. O que de fato é, o ridículo exposto...
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Especial Lisa...
'' Lisa estava sentada naquela grama úmida, observando... os passaros cantar, o vento soprar, o sol fazendo cortinas brilhantes sobre as arvores. O que ela mais gostava era de ver como as nuvens eram lindas e gostosas, lindas por seus formatos desconhecidos formando imagens que ela imaginava sempre, ser o sorriso de alguém, gostosas, sim elas eram feitas de algodão doce, e lisa morria de vontade de comer um pedaço...''
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Lá esta...
Você me disse coisas, mas nada que eu precisasse ouvir...
E quando se virou, desejei que fosse embora, tirasse de cima de mim, as preocupações de me fazer melhor a cada analise sua.
E hoje, carrego uma melhor perspectiva cansada de mim, mas que aceitei. Estou esperando, não vou ser maduro o suficiente pra parar de fumar,isso me impede de pensar, estou esperando...
Lá esta o céu, aqui não, mas lá há um céu grande e aqui não, estou tentando pega-lo.
Um raio destruiu alguns sorrisos, por isso eu deixei que o medo me travasse,impedindo-me de sentir que estou bem.Tudo envelheceu quando eu olhava para o mundo.
Lá esta uma chance, aqui não, lá há grandes chances, aqui não, mas esta tão longe.
Comecei a correr, abracei tudo que podia, mas não há nada que me faça ficar, eu corei, olhei para quem podia, mas não tem ninguém a me esperar. Sinto você chorar por mim agora, trabalhando em mim novamente.Não tem mais jeito, sinto isso agora, não seja assim, não pode abraçar quem não está mais aqui.
Lá esta quem eu fui um dia, e não posso alcançar, não mais.
Lá está tudo que eu queria, mas não é meu. Lá está o que lhe pertence e não a mim.
Me disseram um dia que eu teria tudo o que quisesse, com a facilidade de fazer um desejo a uma estrela. Mas, eu não esperava que tudo se tornasse tão complicado, minhas noites perdidas viradas em álcool, minhas palavras jogadas a beira de um buraco, onde eu caí e fiquei olhando para o alto.
Lá está a estrela, que nesse momento deve estar morta junto ao céu grande, com meus sonhos adormecidos. Lá está as oportunidades, não aqui.
Laynara e Nicholas.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Me diz.
O que você acha de sentar-se ao meu lado...
De compartilhar comigo, todas as tuas frustrações, alegrias, medos, sonhos.
Você se incomodaria se eu pagasse na tua mão e nunca mais soltasse? Diga-me se estaria disposto a entrar na minha casa, fria e escura, e deitar na minha cama para ficar observando as forças abstratas ao nosso redor.
Teria coragem de olhar todos os dias em meus olhos e dizer: Bom dia.Você conseguiria, de abrir mão, de negar o que pode e querer sempre o que nunca lhe será cabível, de enfrentar, de acovardar-se, de humilhar-se, de se mutilar, apenas para satisfazer meus caprichos.
Tomaria quatrocentos banhos só para que eu veja seu cabelo molhado, e sinta o cheiro do corpo perfumado. Faria de mim a sua causa e efeito, me esconderia os remédios certos, me seria falso, justo, arrogante, me seria constantemente doce, esta realmente certo de querer enlouquecer junto comigo, a achar isso gracioso e quase odiável em mim. A absorver um pouco de meu egoismo, de abolir absolutamente tudo, para viver sem pudores, sem carinho, sem palavras, sem sorrisos. Suportaria meus gritos desesperadores, a ausência de uma sanidade sempre tão convencional, de costumes, de sentir o sol, de não ver a luz, de por meias, do não sempre, do sim que sempre estará, apenas, na sua memoria!
Quer o meu amor? Quer que não o solte mais? Você acha que suportaria?
Eu espero que sim, porque ha muito tempo, eu não aguento mais.
De compartilhar comigo, todas as tuas frustrações, alegrias, medos, sonhos.
Você se incomodaria se eu pagasse na tua mão e nunca mais soltasse? Diga-me se estaria disposto a entrar na minha casa, fria e escura, e deitar na minha cama para ficar observando as forças abstratas ao nosso redor.
Teria coragem de olhar todos os dias em meus olhos e dizer: Bom dia.Você conseguiria, de abrir mão, de negar o que pode e querer sempre o que nunca lhe será cabível, de enfrentar, de acovardar-se, de humilhar-se, de se mutilar, apenas para satisfazer meus caprichos.
Tomaria quatrocentos banhos só para que eu veja seu cabelo molhado, e sinta o cheiro do corpo perfumado. Faria de mim a sua causa e efeito, me esconderia os remédios certos, me seria falso, justo, arrogante, me seria constantemente doce, esta realmente certo de querer enlouquecer junto comigo, a achar isso gracioso e quase odiável em mim. A absorver um pouco de meu egoismo, de abolir absolutamente tudo, para viver sem pudores, sem carinho, sem palavras, sem sorrisos. Suportaria meus gritos desesperadores, a ausência de uma sanidade sempre tão convencional, de costumes, de sentir o sol, de não ver a luz, de por meias, do não sempre, do sim que sempre estará, apenas, na sua memoria!
Quer o meu amor? Quer que não o solte mais? Você acha que suportaria?
Eu espero que sim, porque ha muito tempo, eu não aguento mais.
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