Havia um tempo, em que eu acreditava nos sonhos, e em tudo de abstrato que existia no mundo, eu soltava sonoras gargalhadas. Mas hoje, não me preocupo muito com as horas, e não faço ideia em que ano, ou que dia é agora. Sorrio em raros momentos, nas pausas de meus discursos prolixos, nas reflexões dominicais... Me são raros os momentos em que eu não precise de um cigarro para alcançar meu estado - confuso - nirvana. Me contento com um bom livro, e meus amores tem mudanças hostis de humor em cada capitulo. Cafés, eles me são necessários, quase insubstituíveis, só não os troco pela hora de ouvir canções nas madrugadas vazias. Não me tornei uma pessoa dura, não, apenas abracei a solidão e a aceitei gentilmente, aborrecida nunca fico, pois desconheço o som da minha voz. Observo o que se passa aqui dentro, e em algum momento vou dizer o quão excêntrica me tornei, sorrio e vou dormir.
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