domingo, 11 de dezembro de 2011

Velhice.

Ah em ti posso ver a frágil delicadeza dos seres, em sua pele sentir as raízes da velhice, enxergar em teu único olho, os caminhos percorridos... A vida tratou de  te julgar, estas murcha , e ao teu pensar e saber, carregada de pecados que ainda não perdoou. Judiada, apenas um pano velho pra cobrir tua vergonha colada em seu corpo, voltou a ser criança, agora usa fraudas. Tudo se foi, o que resta é o teu juízo, que diariamente  luta com as loucuras de todos os dias, e quando dorme, os erros a visitam, a atormentam. Descanse, andou muito, falou demais, te deite para que possa pensar, no amanha que terás todos os dias, e não se preocupe o tempo chega rápido e com ele se vai tudo, menos tua frauda.

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