quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

_

Sou tão errada diante dos paradoxos da vida, mas não me importo, já que a chuva cai todos os dias, o vento trata de levar as tragédias que um dia me entorpeceram.
Raios, raios caem aqui, perto, tão perto de quem nunca deveria existir.
Ele tem a sua própria sombra, carregada de desesperos, maus relacionamentos e dias ruins. Da janela posso ver sua intolerância. Você está um trapo, desajuizado, contando as ultimas moedas que tem e jogando poeira na cara de quem não se importa com o resto que se tornou!
Olhe bem para mim, você é um aborto trágico no mundo, ninguém o quis, então vá embora daqui.
Leve as cartas que me mandou, tire daqui os livros que sujam a minha estante.
Une-se aos pedaços que você largou, e parta, já não significa nada para mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário