sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Quando tirei meus sapatos desejei, o mais profundo, que a água correndo no chão não molhasse meus pés.Que o vento, não me soprasse forte e demasiado gelado capaz de roubar minha espiritualidade, ao menos o resto desta que frágil esta, sem forças de fingir estar inteira.O buraco que carrego é imensamente profundo, sombrio, um coração habitava ali, pulsava tão forte, tão quente e inquieto e desde então não me pertenceu, o deixei com seu novo dono! De que adiantaram as promessas fatigadas, cheias de frases sublimes, de imagens borradas querendo ansiosamente ser um futuro improprio, incrédulo para meus olhos. Quero me acalmar num primeiro momento, e quando tudo for embora, voltarei, tomarei meu coração de volta, inteiro. Sou fugaz, feita de metades deixadas em algum canto, compostas de elementos preto e branco, crua, não eu não sou pura. Os gritos, as vozes, os risos provocantes não passam de tormentos dentro da sala vazia em minha cabeça, cá fora de mim, nunca estive pronta para nascer para esses tempos mortificados dados a mim de presente.Quando algo parecer justo, quando minhas convicções combinarem com as analises de meus olhos, eu estarei, mais uma vez entregue a algo que me queira, estarei disposta a sorrir das bobagens, sujeita a ter desejos, me permitirei a embriagues que é amar, meu corpo usado já saberá o que é a veste dos desiludidos. Eu sentirei amor, eu chamarei amor, eu suplicarei amor. E tudo me sera prolixo, não lhe caberá meus sentimentos difuso, daria razão a minha insanidade de querer dar-lhe novamente o mesmo coração que um dia você quebrou, você dará um sorriso hostil que me encantará, me fará esquecer os tempos de pés descalços. Me deixa muda, cega, até quando lhe convém, e quando nossos suspiros te cansar, você vai abrir o buraco, vai pegar meu coração, e eu ficarei sozinha, recolhendo meus sentimentos derramados, me sentindo menos pior, tendo de volta a mesma dor, mas desta vez não tomarei os mesmos remédios, por hora olharei a troça que fez do nosso amor, sorrio e lhe digo 'Até uma próxima vez,meu amor'

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Citando: Mário Quintana

''Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!''


'' Quantas vezes a gente, em busca da ventura.Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura Tendo-os na ponta do nariz!''


'' De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente.''


'' Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!''


'' E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vidas dos insetos...''


'' Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.''

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Livrocultura.

Depois de andar muito, a procura da biblioteca municipal Cora Coralina de goiás. A encontrei, ela estava lá, mas não aberta. Senti-me tão frustrada, andar de ônibus relativamente lotado, no caos de uma cidade puramente urbana. Grande alivio me veio ao entrar numa livraria ao lado - ok, não é uma livraria comum...
Meus olhos encheram ao ver o quanto uma livraria é capaz de parecer um paraíso, sim, concordo com aquele velho escritor: '' sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria'' (Jorge Luis Borges).
Um pequeno paraíso, solto aos indulgentes. Diga-me, por favor, como não adorar um lugar repleto de livros, quantas historias, pessimismo, bom humor, sarcasmo, intolerância, ignorância, bondade, ingenuidade, a ambiguidade, tudo, absolutamente, preso em livros.
Tirei algumas fotos para que possam ver o pequeno e particular paraíso, que chama-se 'livrocultura':





























domingo, 25 de dezembro de 2011

its is me.

'Eu nunca esperei de você, frases, belas  ou tristes. Não pedi que com suas proprias mãos catasse do vento qualquer flor, para limpar minhas lágrimas transparentes, as vezes, penso no meu eu -mais profundo e intocável- que você seria o remedio da aurora e o veneno do crepusculo. Mas a necessidade, é maior do que qualquer capricho, seriamos nós, se não houvesse essa enorme passarela, que ao longo de nosso relacionamento criamos, para um fim em que ao menos pudessemos olhar um ao outro. Nos tocamos tão pouco, obtive um curto tempo para lhe dar tudo de mim, e em troca, não houve troca. Lhe pergunto, o que escreveria de mim vendo-me, assim, tão longe e apegada a um desespero tão urgente, suplicando, implorando. Tudo nunca existiu, eu ,discernir, contradisse, pegue-me e fique comigo, não deixe que eu nos afogue dentro de mim.'

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E dai se opnam.

 É fato, passamos nossa vida inteira ouvindo as pessoas dizerem o que é melhor para você, isso é claro, diante do ponto de vista delas. Mas quem tem o direito de optar no que você deseja, até nas coisas mais simples é você, devemos sempre fazer o que se quer, adolescentes escultam dos seus pais o que eles devem cursar na faculdade - isso é tipico - dizem que o interesse deve estar sempre direcionado ao que dá mais dinheiro, e o que você gosta de fazer, são bobagens passageiras de alguem imaturo. Mais tolos que esses opinadores de vidas alheias, são os que servem de instrumento ao mesmo, os que não são capaz de aderir as proprias decisões, ouvir, a gente sempre ouve o que eles tem a dizer, agora escultar, isso é uma desição que nós fazemos, então antes de dizer por aí que foi obrigado a fazer certa coisa, tente lembrar que a vida é sua, mais tarde eles não irão vivê-la para você. Quando as coisas dão certa há uma fila de candidatos para serem responsáveis, agora quando as coisas pioram não se vê ninguem, apenas negações. Mas eles não serão o responsáveis pelo seu fracasso, será você, apenas. Então você tera que lhe dar com a escolha que fez, sozinho.

Citando: Clarice Lispector

  ''Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.''


   '' Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.''


    ''Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.''


    '' Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.''


   ''... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.''

domingo, 11 de dezembro de 2011

eu.

Eu só peso que não me perturbem, minha cara esta deformada, eu só preciso dele para que venha me lembrar de como ela era, mas e daí, nunca antes me notaram, desconhecem a minha capacidade de apreciar vinhos, minha desordem compulsiva em minha pequena casa, não fazem ideia de como penso, falo, do que sou. São conseqüências do eu misantropo, do meu anti-tudo, meu senso meu caráter, tudo aquilo que compõem a mim nesse corpo, ninguém conhece, nem nunca conhecerá, pois não sou e nem serei um livro, o que vivi não será de ensino para que eles, como um produto, se transformem num eu.Mas como vim parar aqui, esse tempo não é meu, esse mundo não é meu, eu procuro explicações, mas só há coisas abstratas e não comprovadas.Eu não caibo aqui, eu não caibo dentro de mim.

Velhice.

Ah em ti posso ver a frágil delicadeza dos seres, em sua pele sentir as raízes da velhice, enxergar em teu único olho, os caminhos percorridos... A vida tratou de  te julgar, estas murcha , e ao teu pensar e saber, carregada de pecados que ainda não perdoou. Judiada, apenas um pano velho pra cobrir tua vergonha colada em seu corpo, voltou a ser criança, agora usa fraudas. Tudo se foi, o que resta é o teu juízo, que diariamente  luta com as loucuras de todos os dias, e quando dorme, os erros a visitam, a atormentam. Descanse, andou muito, falou demais, te deite para que possa pensar, no amanha que terás todos os dias, e não se preocupe o tempo chega rápido e com ele se vai tudo, menos tua frauda.

Crises existenciais.

Sabe aqueles dias em que se percebe, que tudo, absolutamente tudo de bom é na verdade um disfarce, pra esconder um insignificante sentido, e quando se percebe isso, vem a crise, dores que caem sobre a sua cabeça sem nenhuma medida, e depois você julga isso como uma crise existencial que logo vai passar, e passa, quer dizer a gente acha que passa, porque ela vem tão inconstante e de novo e de novo, até você perceber que ela sempre esteve ali, questionando tudo, rotulando por cima dos rótulos, justificando os meios pelos fins.E ai ela te rouba a coragem de fazer algo, de mudar algo e sem ver acabamos nos tornando medíocres, nos tornamos soberbos por sempre achar que a verdade ta aqui do lado, do meu lado...
Depois nos trancamos muito mais dentro de apenas quatro paredes, nos escondemos dos olhos alheios, das bocas alheias, na verdade não se suporta a idéia de ser julgado, medo de dar a cara a tapas, de abortar as próprias idéias, e ai o medo se torna maior, pois não serão mais as palavras que te farão cobrir a cabeça com a coberta, é o mundo, todo ele, com os defeitos que apenas alguns puderam enxergar, e que depois disso não tiveram mais força de serem mais otimistas, de ser mais forte que os outros.
E depois acabamos nos tornando aquilo tudo que repudiamos no mundo, conformismo, fraqueza, covardia. Custa aceitar que assim como todo mundo, temos fraquezas,que não somos tão diferentes como achávamos que era, as vezes a esperança se abala, o orgulho fere, a vaidade deixa de existir, aceitamos e assim como todo mundo, seguimos a vida com os olhos fechados, como hipócritas...

cartas para a saudade.

Querida, fui eu que a deixou, por medo das lágrimas molharem meu rosto, deixando um caminho de dor, um caminho que eu percorri esses anos todos sem você. Meus olhos sempre a procurou , só que não pude ir alem disso.
Fadar meu consciente para que nas noites quentes eu sonhasse com você, foi preciso. Evitei as canções, os livros e os vídeos, troquei absolutamente tudo por cigarros que me fazem tragar a covardia...
Para onde foi quando a expulsei? 
Onde você dormiu nos dias de chuva?
Com quem esteve por todos esses anos?
Tive que matá-la dentro de mim, e eu lhe garanto que abri mão de muitos sonhos.
Só para que você respirasse sem dificuldades...
Para que longe, buscasse possibilidades reais...
Não suportava a pena de mim...
contei  segredos para que você os levasse, bem distante dos meus cruéis julgamentos. Se eu me calei, não foi por medo,se eu não gritei, não foi por falta de coragem.
Não quero desenhar sobre papéis velhos, te chamar, buscar você.
Sua partida será sem volta, meus erros, saudades, todos tiveram um fim, como eu.

SISTEMA

Não guardei as regras, vivo me escondendo num desconforto totalmente derrotado numa luta incansável contra o resto.
Sou posto a ver as verdades ridículas governando os demais, tendo que me vigiar a cada instante com medo que me peguem e gravem em meu corpo as doutrinas errantes.
Queria gritar, mas taparam os ouvidos e o mundo se tornou mudo! E me expor seria suicídio.
Desejo um temporal, que venha arrastar esta falta de personalidade, já que as placas não indicam mais nada, foram todas modificadas as leis deles.
Não vejo mais promessas, sinto penas dos que estão acorrentados aos conceitos padrões, elaborados pelos neutralizadores da emoção.
Sinto-me domesticado, igualado, apenas mais um grão de poeira preso num tempo deprimente. Quanto desprezo tenho pelo eu igual aos seus!

Herói mau caráter.

Ouça, sou teu herói mau caráter, aquele que dará cor ao teu céu cinzento.
Que contará piadas nos teus dias tão sérios, te arrancarei sorrisos dolorosos.De dia a deixo dormir e a noite subiremos ao telhado para contar as estrelas que restam.
Você diz que sou velho, para te colocar medo, mas não se engane amor, não estou aqui para assombrá-la.
De onde eu vim me ensinaram a equilibrar o medo e a coragem, a ensinar pessoas tão frágeis e amargas, como você, que a vida não é tão vazia como aparenta ser.
Sou um herói, e apesar de ser mau caráter, não vim para torturá-la, nem lhe mostrar caminhos fáceis. Vim pintar teus desenhos brancos, criar melodias para fazer companhia as suas historias desastrosas tão sozinhas. Eu vim salva-la da tua própria tragédia azul.
Quero que ouça bem, você é como um dia nublado, que bloqueia o sol e não deixa a chuva cair.Percebe, você percebe que não é tão forte assim. Olhe aqui, lhe trouxe dor, mas também há um pote bem aqui cheio de alegria, solte suas mãos e corra para pegá-los, eles não estarão para sempre lhe esperando. Tente se lembrar de mim, de tudo, das noites que não a deixei dormir, da flor que plantamos juntos e que linda sorri para você, mesmo estando de cara feia.
Vá, siga o caminho que você passou tanto tempo ocultando, não olhe para trás, não para mim, leve apenas as lembranças, tente guardá-las numa gaveta, e só abra nos dias nublados.

Depois de um tempo é possível perceber o quanto as coisas mudam, o quanto elas são sensíveis a mutações.
Olhamos para trás querendo, talvez, trazer algo conosco, só para não se sentir perdido, sem rumo. Porque queremos uma companhia, que respire, que tenha calor, e que possa acrescentar e roubar um pouco de nós.
Quanta nostalgia, quanto desespero, quanto pessimismo me cai a cada ano que passa, é intrigante o quanto isso pode ser negativo e positivo.
Desejo a todos um ano melhor que esse. E que gostem das minhas novas postagens, já que estou em mutação um pode ser melhor ou pior que o outro.

Lou Lay.

sábado, 7 de maio de 2011

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Dias, são noites, que nunca terminam. Comédias, são tragédias, do dia-a-dia cruel. Palavras, são promessas sobre um papel sujo, que engole o sentido delas. Estamos fora do ninho, tentando sobreviver sem o calor, adotando questões, soltando palavrões, fazendo rimas. Invertendo teorias, trocando a casca. No meio da liberdade  e do medo, sendo medíocres. Rotulando, apontando, ferrados, queremos nos tornar abstratos, queremos singular...
Pecando sem amar, culpando sem pensar, sem se importar, e que se exploda, e que explodam. Não existe sorte e sim os mais fortes, assim como o burro e o sábio. A arrogância é um charme, talvez um pecado, outra vez o pecado. Meus caros, não há ele, não existe ele, há apenas questões de consciência, a minha nunca pesou...
O  mundo, lugar algum, grande bosta social, o palco das desgraças alheias, e com seu o resto, ele já me tortura.  A beleza, assim como as flores, apodrece, e fede. Poesias me dão nostalgia, pensar demais me deprime. Não erro, sou perfeito que se danem os restos. Eu sou vulgar, sou fútil, sou nada e logo me torno tudo...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ilusões.

A Razão ironiza a minha dor, o silencio corrói o rancor, já não sinto mais raiva. Uma espada me perfurou e não sinto nada. Já não me preocupa a calma, o amor também me abandonou, será que alguma coisa tenha ficado?
Meu interior emaranha-se com o exterior, criando um novo ser. Gritos me fazem pensar, questionar, estar... Sinto agonia por não conseguir chorar. Me arranquem um alguém ou ninguém, venha um moçinho e me mate sem querer ou um vilão e abuse de seu poder, já não me interessam rótulos.
Amanheceu de novo e ainda não enxergo a luz, se passam dias e continuo, nua, sem rumo, sem nada, porque eu sou nada. Tudo é estranho, porque tudo é surreal, existo sobre a existência de um outro alguém, custe o que custar eu vou ser real.

terça-feira, 29 de março de 2011

CITANDO.

          Georgi Eliott escreveu uma vez:                                                
                                                                     
 " Não há desespero tão absoluto como aquele que vem com os primeiros momentos de nossas primeiras grande tristeza.
Quando ainda não sabemos o que é ter sofrido e ter se curado.
Ter se desesperado e recuperar a esperança."


        Stephen King escreveu:


'O tempo leva tudo. O que você quer e o que não. O tempo leva tudo.
   O tempo arrasa tudo. E, no final, só resta a escuridão.
    Ás vezes, encontramos alguém nessa escuridão.
 E outras vezes, perdemos eles de novo.'


 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Caem 1, caem 2, e assim vai...

   " Alguns ainda caem por terra, pra outros poderem crescer..."
Essa musica da Pitty é o melhor exemplo que temos para mostrar como funciona a popularidade das bandas nos últimos anos.Nos anos noventa, quando estava em alta, bandas de hard core como guns, aparece nirvana enterrando todas  essas bandas, trazendo junto muitas outras bandas de grunge, que naquele tempo estava em falta.
 Um exemplo muito forte é o da Lady Gaga, que traz junto com sua explosão mundial Justin Biber entre outros, enterrando quem antes estava no seu "tempinho de sucesso". No Brasil, podemos citar Nxzero que trouxe uma nova geração (que é uma bosta): Fresno, Restart, Cine, que por vez crescem encima daqueles que antes faziam sucesso. Enfim, uma banda nova sempre traz consigo uma nova geração, boa ou ruim, e assim vão deixando pra traz aqueles que não foram capazes de sobreviver na carreira musical. O conteúdo de tais bandas são discutíveis e em algumas bandas são inexistentes ( eu diria a maioria delas). Mas como não vivemos nos anos 80 e 90, temos que nos contentar com o carrasco que a musica vem se transformando e se desvalorizando nos últimos tempos.

quarta-feira, 23 de março de 2011



Princípios de questões, não submeter rótulos aos sentimentos, eles não terão nome.Sem comparações, tentar ver alem do que enxerga, e assim julgar ter um bom julgamento. Não limite-se, se for preciso, faça escondido, faça bem feito, se permita.Caia, para ter muitas cicatrizes, elas serão tatuagens, que carregarão muitas historias. Não leve uma câmera, bons momentos devem apenas ser compartilhados com poucos, aqueles cujo sentimento é sem nome. Respire com mais entusiasmo mesmo que a vida, seja uma bobagem.

Querido Jonh, nada mudou desde a sua partida; ainda comemos lixo, uns engolem os outros, o caos não teve fim e particularmente, duvido que um dia tenha. Minhas feridas ainda doem Jonh, me disse que elas se transformariam em cicatrizes, mas não, parece que a cada dia elas crescem mais, a dor é insuportável e incontrolável. Inês já não me ouve, me sinto perdida, não quero ida nem vinda, já não quero mais nada. Desejo seguir-te, querido Jonh, seguir seus passos, seguir o seu fim. A água que corria em minha fonte secou, não aprendi á chorar sem lágrimas, por favor, Jonh, venha me abraçar, abafar minhas tristezas, já não posso mais, estou perdendo a direção, estou perdendo o ar...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu tenho pudor das suas manias ridículas, nunca conheci algo mais indolente que você. Mesquinho, hipócrita, lhe falta o bom senso. A preguiça invadiu teu corpo e por comodismo você não a obriga sair, como eres covarde! Sua burrice me deixa vermelho de raiva, e junto com tua ignorância me levam á vários estágios de explosão.O planeta deveria ser poupado de ti, pois você apenas rouba oxigênio, impedindo plantas de respirar. Você não foi corrompido, o contrario, corrompe tudo por onde passa, até as simples vogais. Não te suporto, você me enoja, me dá vergonha, quase me levando a abolir coisas vitais em mim. Que você suma e tua casa exploda; sociedade de merda...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Venha.



Venha minha pequena, venha como um beija-flor e beije a minha boca, me deixe louco sem fôlego. Me faz de bobo, ironize meus sentimentos, faça pouco do meu amor! Me chute, me quebre e depois me monta de novo. Me faz delirar quando fizermos amor.
Vem meu amor, sem medo, sem jeito com teus conceitos, me desbancar. Me quebre as pernas, me faz teu cego, pegue a bengala e me bata, sou teu masoquista.
Quero que me ame, que grite meu nome, que necessite do calor de meu corpo cobrindo o teu, que ouça minha voz sussurrando bobagens toscas em seu ouvido, que sinta meus lábios pousando sobre os teus, que enrijeça, que se arrepie, que me deseje...
Que não me esqueça minha pequena, pois nesse mundo nada sou me sirvo para ser teu, sem preceitos, sem nenhum pré-conceito.

Lisa Lisa, Lisaa²

Lisa...
Ela se depedra, se esconde, ela foge.
Se depedra por se arrepender, e sendo orgulhosa ao ponto de não admitir a si mesma o erro, a perda, o arrependimento.
Esconde-se dos sentimentos, prefere não enxergá-los, não quer senti-los, ela diz que tanto faz, que não se importa. Mas por dentro se reprime por se importar.
Lisa foge de tudo sem olhar pra trás, ela não se permite, ela tem medo de não poder, de não saber lidar, de não conseguir suportar...
Lisa impulsiva, mas limitada á casca que ela mesma criou em sua volta, lisa louca, lisa covarde, lisa medrosa, lisa besta, lisa o espelho...
Deveras não á culpe, pois assim como todos, ela só não quer sentir dor.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Apenas uma pessoa correndo em passos lentos, chorando com lagrimas invisíveis. Ele gostaria tanto de pensar, no entanto, não há planos, arrependimentos, não há questões, pelo simples fato dele ter guardado o seu passado e futuro, procurá-los é inútil, pois não serão encontrados, sumirão, ficaram muito tempo no mesmo lugar. Não sente nada nem a vontade de sentir, não há nada ao seu redor, o que ele precisa já tem, um solo para caminhar e mesmo que isso não existisse não se importaria em ficar sentado ou deitado, nada disso importa.  E mesmo que um dia ele pare de respirar, continuará caminhando, pois não há vinda, nem volta. Sem dor, remorsos, culpas, sem risos, apenas um ser preso em sua própria liberdade, um nada sobre o nada.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Senhora Pés.

Em cada degrau desta escada, posse ver teus pés, um a um, subindo delicadamente suave e rude! E depois nunca mais os vi, teus pés são agora lembranças, desse ser ridículo entregue a solidão, mas que te ama, calma e desesperadamente. Meu desejo por ti, senhora pés, é tão surreal, porem dentro da minha estranha realidade. Te procuro, lhe invento compulsivamente dentro de mim, e isso esta me tornando um carrasco. Senhora pés, como queria entrar em você, sugar-te com a minha boca, até que a senhora entrasse em mim. Estas em meus pensamentos, á sinto em minhas mãos, roubou toda a minha sanidade, estas impregnada no meu ciúme, sim senhora pés, tenho ciúme só de pensar que um dia o espelho e teu ego a descubra. Sua imagem é o meu alimento, a sua respiração o meu ar, o meu sentido é te esperar, esperar que teus lindos e loucos pés, subam novamente aquela escada. Estou à pele e osso, porque a minha carne, a senhora pés já comeu!

Lisa Lisa, Lisaa'

A visualmente desequilibrada
Ou talvez, apenas uma desastrada.
Frustrada por não pensar antes.
Parando, ela esta tentando não ser impulsiva
Quebrada, quebrando, tentando concertar
Sem jeito, não tem mais jeito...

Ridiculamente (ou não), estranha, Lisa
Escolheu não amar, maldito desapego
E mesmo sem os querer, eles sempre vêm
Desperdiçou de tinta, ela queria escrever.
Limite-se ao não pensar, ao não saber.

Qualidades invisíveis, mas presentes
Lisa, um desapego
A Lisa nunca estará afim.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ego.

E implorei que não, não o matasse que não privasse de mim o meu remédio de todos os dias, o meu calor, a minha sede, o meu ego, a minha parcial ironia, a luz dos meus olhos. E quando tudo isso veio de encontro aos meus pensamentos, o fitei, o vi tão frágil, tão vulnerável, tão humano, e entendi que não era por aquele corpo que eu pedia, não era, mas  pelas sensações, pelos deslumbres, pelas massagens em meu ego que ele, sei lá como, proporcionava, se ele tivesse alma, e se de fato isso de alma existisse, não me importaria em virar as costas para aquele cadáver, deixaria que ali seus tecidos humanos se desempregasse da sua adorável e doce alma. Mas não, seria arriscado demais ter uma teoria que não era provada, não podia por um mero conceito ou despeito arriscar... Ele era preciso, precioso demais para isso, ele era o meu bom dia e a minha boa noite, eu ainda precisava de seus agradáveis serviços, eu ainda queria usá-lo, e sei que não me cansaria, não é de meu caráter ser narcisista, mas é de meu bem o êxtase, as emoções, o coração. Então ali fiquei, esperando, pedindo por mim, suplicando por ele, para que aquelas benevolentes sensações não me deixassem, por mim apenas por mim!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Faltas...

           Em pleno século XXI, e uma falta imensurável de mentes brilhantes, de idéias inovadoras, de descobertas históricas. Falta de coragem, de inteligência, de avanços...

           Chega até ser cômico  a tamanha regressão que o mundo vem tomando nos últimos anos, ninguém mais tem uma bandeira, não se respeita mais nada, a falta de moral esta caindo sobre aqueles que deveriam fazer do mundo um lugar melhor! E claro que esse poço quem abriu foi a sociedade, com a falta de interesse, comodismo, preguiça.Antes um policial morria para salvar alguém, hoje eles matam a mesma que deveriam salvar, os médicos matam seus pacientes para traficar órgãos, os políticos roubam na nossa frente, e no final aplaudimos tudo, e de pé. Todos esses fatores caem encima da nova geração que vai crescendo, vendo e piorando a situação que já esta ruim, claro que há jovens idealistas que protestam contra tais atitudes, mas de dez se salva um. Reclamar não basta, protestar, talvez, muitos morreram defendendo suas idéias em relação a sociedade, heróis? Pode ser, mas com certeza, pessoas que reagiam, que não tinham preguiça,que se informavam, tinham coragem o bastante para dar a cara a tapas. Pra quê tanto liberalismo, se ninguém faz bom uso disso, alunos não formam mais caracteres nas escolas, ao contrario, aprende as piores coisas do mundo, porque hoje em dia só absorvemos o que achamos apropriado e não necessário.
         Talvez a democracia tenha vindo no tempo errado, hoje as pessoas mal sabem o que é um presidente. Reação, altruísmo, justiça estão em falta, uma nação que a cada geração cria mais e mais pessoas com falta de caráter, as escolas desistiram dos alunos, mães desistiram de seus filhos, as pessoas desistiram de seus direitos, muitas tem medo, mas a maioria lavou as mãos, hoje ninguém mais vive, apenas roubam oxigênio!!!